A verdadeira história do baleeiro Essex atacado por um cachalote em 20 de novembro de 1819 e o drama de seus tripulantes contras as intempéries do mar são os principais temas deste maravilhoso romance de Nathaniel Philbrick.
O porto de Nantucket, cidade marítima situada na costa leste dos EUA, viria a se tornar uma das mais ricas cidades portuárias do início do século XIX. É de lá que partem George Pollard Jr (capitão do Essex), Owen Chase (primeiro imediato), Matthew Joy (segundo imediato), três arpoadores, o comissário Willian Bond, 13 marinheiros e o camareiro Thomas Nickerson com apenas 15 anos rumo à Região ao Largo no Pacífico Norte para caçar baleias.
A viagem, pela costa da América do Sul, estava prevista para durar dois anos e parecia estar seguindo seu curso normalmente. As baleias tão cobiçadas pelo seu alto valor no mercado eram cozidas para transformarem-se em óleo. Outro elemento muito procurado era o espermacete, líquido branco, encontrado no crânio dos cachalotes. Os inexperientes tripulantes do Essex mal suportavam o cheiro aziago e podre que infestou o navio após a queima das tiras de couro restantes do cozimento. Trocavam de roupa a cada novo cachalote abatido, descobrindo, mais tarde que um bom marinheiro não dispõe de roupas limpas por muito tempo.
Após algumas paradas na costa do Chile para abastecimento o Essex segue viagem. Novas baleias, novos cozimentos. O navio, distribuído em compartimentos para acomodar mais de 1500 barris de óleo já na costa das Ilhas Galápagos ainda estava muito aquém do desejado. A falta de baleias parecia ser a principal preocupação dos tripulantes do baleeiro, quando um cachalote de proporções maiores do que as de até então vistas, atacou o Essex em uma de suas investidas contra um grupo de baleias.
A milhas da costa os tripulantes daquela embarcação se veem em uma situação de risco extremo. Náufragos, com apenas três baleeiros e muito pouco alimento, seguem perdidos no oceano, orientando-se por cálculos através do uso de bussolas e da própria sorte.